sexta-feira, 13 de setembro de 2013

INICIADAS AS FILMAGENS SOBRE A VIDA DE JAMES BROWN, PRODUZIDO POR MICK JAGGER

Edição Adilson Gonçalves Fonte: EFE
O estúdio Universal Pictures e a produtora Imagine Entertainment deram sinal verde para o começo das filmagens do longa que vai contar a vida do músico James Brown, que será interpretado por Chadwick Boseman.
O diretor do filme, ainda sem título, será Tate Taylor, conhecido por "Histórias Cruzadas", que concorreu ao Oscar de Melhor Filme em 2012. Mick Jagger, dos Rolling Stones, é um dos produtores da fita.
A vida do "rei do soul" será contada desde a infância pobre na Geórgia até se tornar um dos artistas mais famosos e influentes do rhythm and blues e autor de sucesso como "(Get Up I Feel Like Being a) Sex Machine", "Papa's Got a Brand New Bag", "I Got You (I Feel Good)" and "It's a Man's Man's Man's World".


Até morrer, em 2006, aos 73 anos, Brown continuou tocando. O músico começou a cantar na cadeia com alguns companheiros de cela depois de ser preso por roubo aos 16 anos e vendeu mais de 500 milhões de álbuns nos 50 anos de carreira. Cada um dos álbuns que gravou entre 1960 e 1977 esteve na lista dos cem principais sucessos do ano.
James Brown cresceu nas ruas de Augusta, interior da Geórgia, e cantava e dançava para conseguir pagar um quarto de bordel. Ao sair da cadeia teve uma curta carreira semiprofissional como boxeador.
Ao sair do reformatório montou uma banda, "The Famous Flames", que assinou contrato em 1956 com a Kings Records de Cincinnati e quatro meses depois "Please, Please, Please" se tornou a primeira música de R&B a vender mais de um milhão de cópias nos Estados Unidos.
O longa promete tocar em aspectos delicados como a longa luta contra vício em drogas, álcool e maus tratos que surgiram na década de 70 e o acompanharam pelo resto da vida.
Após a morte de seu filho em um acidente de trânsito, sua carreira entrou em decadência, e mesmo tendo alguns sucessos ocasionais, nunca deixou de trabalhar.
O ator que vai ter o desafio de interpretar James Brown é o jovem Chadwick Boseman, mais conhecido por participações em seriados como "Fringe" e "Law and Order" e pela série Persons "Unknown". Seu primeiro filme de repercussão foi "42: A História de Uma Lenda" no qual dividiu a tela com Harrison Ford.


NAOMI CAMPBEL ADERE À CAMPANHA CONTRA O RACISMO NAS PASSARELAS

 Edição: Adilson Gonçalves Fonte: Roling Stone
Bethann Hardison, conhecida como guru do universo fashion, lançou a campanha Balance Diversity, que visa dar mais espaço para modelos de pele negra e combater o preconceito nas passarelas – algo que, segundo ela, vem aumentando com o passar dos anos.
Em entrevista ao programa Good Morning America (de acordo com o site Fashionista.com), Naomi Campbell e Iman, modelos que conseguiram quebrar essa barreira do preconceito e trilhar um caminho de sucesso, aderiram à campanha.
"As estatísticas são realmente chocantes", disse Naomi. "É de quebrar o coração. É o seu corpo e a sua beleza que importam, não a sua cor. Se você possui o talento certo, você deveria ter a oportunidade para fazer este trabalho."
Para Iman, o número de modelos de pele negra que trabalhavam na década de 70 ser maior do que a quantidade atual é o mais assustador. "Chega o momento em que o silêncio não é mais aceitável. E se a discussão não pode ser pública na nossa indústria, então há algo de muito errado com ela", disse a modelo.
Elas deixam claro que a ideia da campanha não é acusar designers e estilistas de racismo, mas, sim, pedir para que eles reflitam em como podem estar contribuindo para passar uma imagem negativa. "Eu acho que eles são ignorantes e arrogantes e isso não é sobre racismo", disse Benthann.


JOYCE RIBEIRO, ÂNCORA DO SBT AFIRMA JÁ TER SOFRIDO PRECONCEITO NO INÍCIO DA CARREIRA: "A SITUAÇÃO MELHOROU MUITO, MAS ESTÁ LONGE DE ACABAR"

Edição: Adilson Gonçalves Fonte: Caras online

Joyce Ribeiro se consagrou como uma das principais jornalistas do SBT, onde está há oito anos e apresenta o SBT Manhã ao lado de Hermano Henning. Uma das únicas âncoras negras da televisão brasileira, ela comemora o atual cenário no mercado de trabalho menos preconceituoso, mas lembra as dificuldades que enfrentou no início da carreira.
“A dificuldade de aceitação era maior para os negros quando comecei. E a necessidade de se provar que é capaz e apto para aquela atividade, sem dúvida era maior”, diz Joyce em entrevista à CARAS Online. “O preconceito se fazia presente na falta de oportunidade, na exclusão de algumas áreas. Não tinha a presença de negros bem colocados no mercado de trabalho, no mundo das artes... Hoje a gente já tem essa presença crescente. Conseguir uma entrevista de emprego era muito difícil”, avalia.
A jornalista conta que o preconceito, no seu caso, nunca foi explícito. “Porque tem essa diferença: o preconceito que você expressa e aquele preconceito velado, de olhar, de censura”, diz. Para Joyce, os jovens negros hoje vivem em uma sociedade completamente diferente de quando ela decidiu ingressar no mercado de trabalho, há 13 anos. “Na minha família, por exemplo, eu tenho um irmão oito anos mais jovem, o que não é nada, mas a percepção que ele tem do mercado, da vida e dele como negro no mercado de trabalho, o enfrentamento que ele vai ter daqui para frente, são completamente diferentes de quando eu pensei em entrar no jornalismo. A revolução é recente. Essa sensação de que melhorou é uma coisa de agora. Meus pais viveram uma situação ainda pior. Eles não imaginavam viver o que os filhos deles vivem hoje”, fala.
- Você já foi chamada de ‘Glória Maria do Baú da Felicidade’. O que achou desse apelido?
Eu fiquei honrada de ser comparada a Glória Maria, que foi a minha inspiração na carreira, quem eu assistia quando era bem nova, quem eu queria seguir. Ela me inspirou e me motivou. Sempre disse que se eu conseguisse fazer um pouquinho da carreira brilhante que ela fez, eu ficaria muito feliz.
- A Glória abriu espaço tanto para as mulheres quando paras os negros na televisão. Hoje, você sente que o preconceito que ela enfrentou já acabou?
Ainda está longe de falar isso, que acabou. Sou sempre uma otimista. No geral, a maioria não aceita mais esse tipo de comportamento preconceituoso e racista. Graças a Deus virá uma sociedade muito mais tolerante. A sociedade consegue enxergar a passos lentos que somos todos iguais, está conseguindo tolerar a diferença do outro. No mercado de trabalho, eu sinto uma mudança positiva. Ao meu ver é uma mudança crescente, contínua e permanente. A mentalidade hoje já parte do princípio de não ter o preconceito, de não ser intolerante, de ‘vamos aceitar porque todos nós temos que ser aceitos’. Mas o preconceito não acabou. Infelizmente, existem alguns casos que se repetem. Ainda é uma luta de se firmar, de se colocar como um membro da sociedade, independente de raça, do sexo, da orientação sexual. Já passamos dessa fase de se prender ao que não interessa, mas ainda não dá para dizer que acabou.
- Em algum momento pensou em desistir da carreira?
Sinceramente não. Eu consegui coisas que há alguns anos eu imaginava que seria muitíssimo diferente. Nos momentos de dificuldades maiores, não abandonei meu objetivo em nenhum minuto. Não deixei esse pensamento tomar conta de mim. Nunca tive vontade de parar. Mesmo que tivesse que dar um passo para trás para voltar a andar para frente. 
- Você já passou por alguns jornalísticos do SBT (SBT Brasil, Jornal do SBT, SBT São Paulo, Boletim de Ocorrências e o Aqui Agora). A emissora é conhecida por ser meio instável nesta área. Isso te passa insegurança?
Eu já estou no SBT há quase oito anos. Eu participei de alguns projetos jornalísticos da emissora. O SBT Manhã, por exemplo, desde que cheguei já estava no ar. Há oitos anos o SBT Manhã é dessa forma. Durante este tempo teve, sim, alguma variação, mas o SBT Brasil também está todo esse tempo no ar. Outros projetos em horários alternativos tiveram mais variações. Se eu me sinto insegura? Eu não tenho essa sensação, não. De verdade. Eu encaro cada projeto como um desafio novo de tentar emplacar o jornalismo em um horário diferente para a emissora. Sempre encarei desta forma, de ver o que agrada o público em outros horários. Até acho mais interessante porque vemos o interesse da emissora de testar outros produtos jornalísticos.
- O Aqui e Agora vai voltar ao ar no dia 23 de setembro. Ficou feliz?
Acho maravilhoso que volte. Que a casa encontre um horário para ele que dê certo. Estamos sempre na torcida.
- Onde quer chegar como profissional? Sonha em ter um programa seu?
Me vejo fazendo hard news por mais algum tempo. Hoje me sinto no meu melhor momento da minha produção como jornalista. Não estou falando que estou pronta, longe disso, mas a segurança profissional, o feeling, a habilidade de enfrentar as circunstâncias do jornalismo diário para colocar o jornal no ar, isso a gente constroi nos anos de carreira. Neste momento eu me sinto segura e pronta. Quero curtir esse momento e me exercitar, fazer o melhor que puder fazer. Futuramente eu penso em ter um programa meu, sim. Daqui uns anos eu vou conseguir estruturar isso e colocar em prática.
- Como foi voltar ao trabalho depois de cinco meses de licença maternidade (ela teve a primeira filha, Malu, que completou um ano em agosto)?
Não tem como escapar disso, não. São cinco meses intensos. Você sente falta mesmo da presença do bebê. Você fica com aquela saudade, mas também faz parte. É interessante até para o bebê mesmo ser uma mãe que tenha sua própria atividade, senão mais para frente acaba tendo uma relação mal resolvida. Quando você tem essa coisa de trabalhar e está acostumada com isso, de repente você faz essa ruptura, no começo é bem difícil também. Só mãe sabe o que está passando e ela sabe o que tem que enfrentar. Mas deu para fazer este retorno como eu gostaria que fosse.
- E ser mãe dá mais trabalho que editar um jornal?
É tudo muito trabalhoso, mas acabei achando mais tranquilo do que imaginava. Você vai aos poucos achando seu ritmo com a criança. Toda mãe consegue. O que aprendi é que a gente consegue fazer um milhão de coisas ao mesmo tempo, de verdade. É questão de sobrevivência. Tem que ter a cabeça funcionando. Aos pouquinhos você vai ser acertando e entra naquela correria.


segunda-feira, 9 de setembro de 2013

PRECONCEITO CONTRADITÓRIO: PAIS, MÃES E FILHOS DE SANTOS SÃO EXPULSOS DE FAVELAS POR TRAFICANTES ORIENTADOS POR PASTORES EVANGÉLICOS

 Edição : Adilson Gonçalves Fonte: Jornal Extra 

A roupa branca no varal era o único indício da religião da filha de santo, que, até 2010, morava no Morro do Amor, no Complexo do Lins. Iniciada no candomblé em 2005, ela logo soube que deveria esconder sua fé: os traficantes da favela, frequentadores de igrejas evangélicas, não toleravam a “macumba”. Terreiros, roupas brancas e adereços que denunciassem a crença já haviam sido proibidos, há pelo menos cinco anos, em todo o morro. Por isso, ela saía da favela rumo a seu terreiro, na Zona Oeste, sempre com roupas comuns. O vestido branco ia na bolsa. Um dia, por descuido, deixou a “roupa de santo” no varal. Na semana seguinte, saía da favela, expulsa pelos bandidos, para não mais voltar.
— Não dava mais para suportar as ameaças. Lá, ser do candomblé é proibido. Não existem mais terreiros e quem pratica a religião, o faz de modo clandestino — conta a filha de santo, que se mudou para a Zona Oeste.
A situação da mulher não é um ponto fora da curva: já há registros na Associação de Proteção dos Amigos e Adeptos do Culto Afro Brasileiro e Espírita de pelo menos 40 pais e mães de santo expulsos de favelas da Zona Norte pelo tráfico. Em alguns locais, como no Lins e na Serrinha, em Madureira, além do fechamento dos terreiros também foi determinada a proibição do uso de colares afro e roupas brancas. De acordo com quatro pais de santo ouvidos pelo EXTRA, que passaram pela situação, o motivo das expulsões é o mesmo: a conversão dos chefes do tráfico a denominações evangélicas.
Atabaques proibidos na Pavuna
A intolerância religiosa não é exclusividade de uma facção criminosa. Distante 13km do Lins e ocupada por um grupo rival, o Parque Colúmbia, na Pavuna, convive com a mesma realidade: a expulsão dos terreiros, acompanhados de perto pelo crescimento de igrejas evangélicas. Desinformada sobre as “regras locais”, uma mãe de santo tentou fundar, ali, seu terreiro. Logo, recebeu a visita do presidente da associação de moradores que a alertou: atabaques e despachos eram proibidos ali.
—Tive que sair fugida, porque tentei permanecer, só com consultas. Eles não gostaram — afirma.
A situação já é do conhecimento de pelo menos um órgão do governo: o Conselho Estadual de Direitos do Negro (Cedine), empossado pelo próprio governador. O presidente do órgão, Roberto dos Santos, admite que já foram encaminhadas denúncias ao Cedine:
— Já temos informações desse tipo. Mas a intolerância armada só pode ser vencida com a chegada do estado a esses locais, com as UPPs.
O deputado estadual Átila Nunes (PSL) fez um pedido formal, na última sexta-feira, para que a Secretaria de Segurança investigue os casos.
— Não se trata de disputa religiosa mas, sim, econômica. Líderes evangélicos não querem perder parte de seus rebanhos para outras religiões, e fazem a cabeça dos bandidos — afirma.
Nas favelas, os ‘guerreiros de Deus’
Fernando Gomes de Freitas, o Fernandinho Guarabu, chefe do tráfico no Morro do Dendê, ostenta, no antebraço direito, a tatuagem com o nome de Jesus Cristo. Pela casa, Bíblias por todos os lados. Já em seus domínios, reina o preconceito: enquanto os muros da favela foram preenchidos por dizeres bíblicos, os dez terreiros que funcionavam no local deixaram de existir.
Guarabu passou a frequentar a Assembleia de Deus Ministério Monte Sinai em 2006 e se converteu. A partir daí, quem andasse de branco pela favela era “convidado a sair”. Os pais de santo que ainda vivem no local não praticam mais a religião.
A situação se repete na Serrinha, ocupada pela mesma facção. No último dia 22, bandidos passaram a madrugada cobrindo imagens de santos nos muros da favela. Sobre a tinta fresca, agora lê-se: “Só Jesus salva”.
O babalaô Ivanir dos Santos, representante da Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR), criada justamente após casos de intolerância contra religiões afro-brasileiras em 2006, afirma que os casos serão discutido pelo grupo, que vai pressionar o governo e o Ministério Público para que a segurança do locais seja garantida e os responsáveis pelo ato sejam punidos. “Essas pessoas são criminosas e devem ser punidas. Cercear a fé é crime”, diz o pai de santo.
Lei mais severa
Desde novembro de 2008, a Polícia Civil considera como crimes inafiançáveis invasões a templos e agressões a religiosos de qualquer credo a Lei Caó. A partir de então, passou a vigorar no sistema das delegacias do estado a Lei 7.716/89, que determina que crimes de intolerância religiosa passem a ser respondidos em Varas Criminais e não mais nos Juizados Especiais. Atualmente, o crime não prescreve e a pena vai de um a três anos de detenção.
Filha de santo, que foi expulsa do Lins: ‘Não suportava mais fingir ser o que não era’.
— Me iniciei no candomblé em 2005. A partir de minha iniciação, comecei a ter problemas com os traficantes do Complexo do Lins. Quando cheguei à favela de cabeça raspada, por conta da iniciação, eles viravam o rosto quando eu passava. Com o tempo, as demostrações de intolerância aumentaram. Quando saía da favela vestida de branco, para ir ao terreiro que frequento, eles reclamavam. Um dia, um deles veio até a minha casa e disse que eu estava proibida de circular pela favela com aquelas “roupas do demônio”. As ameaças chegaram ao ponto de proibirem que eu pendurasse as roupas brancas no varal. Se eu desrespeitasse, seria expulsa de lá. No fim de 2010, dei um basta nisso. Não suportava mais fingir ser o que eu não era e saí de lá.

Mãe de santo há 30 anos, expulsa da Pavuna: ‘Disseram que quem mandava ali era o ‘Exército de Jesus”.
— Comprei, em 2009, um terreno no Parque Colúmbia, na Pavuna. No local,. não havia nada. Mas eu queria fundar um terreiro ali e comecei a construir. No início, só fazia consulta, jogava búzios e recebia pessoas. Não fazia festas nem sessões. Não andava de branco pelas ruas nem tocava atabaque, para não chamar a atenção. Um dia, o presidente da associação de moradores foi até o local e disse que o tráfico havia ordenado que eu parasse com a “macumba”. Ali, quem mandava na época era a facção de Acari. Já era mais de santo há 30 anos e não acreditei naquilo. Fui até a boca de fumo tentar argumentar. Dei de cara com vários bandidos com fuzis, que disseram que ali quem mandava era o “Exército de Jesus”. Disse que tinha acabado de comprar o terreno e que não iria incomodar ninguém. Dias depois, cheguei ao terreiro e vi uma placa escrito “Vende-se” na porta — eles tomaram o terreno e o puseram a venda. Não podia fazer nada. Vendi o terreno o mais rapidamente possível por R$ 2 mil e fui arrumar outro lugar.



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domingo, 8 de setembro de 2013

CAMINHADA CONTRA A INTOLERÂNCIA RELIGIOSA REÚNE CARCA DE DUAS MIL PESSOAS EM COPACABANA

Edição: Adilson Gonçalves Fonte: O Globo.
RIO - Cerca de 2 mil pessoas participaram, neste domingo, na Praia de Copacabana, na Zona Sul, da Sexta Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, promovida pela Comissão de Combate à Intolerância Religiosa (CCIR). O objetivo dos participantes era mostrar que, independente do credo, o bom convívio entre cidadãos é possível. O evento foi pacífico.
Candomblecistas, umbandistas, evangélicos, católicos, wiccas, espíritas, bahá’ís, judeus, muçulmanos, seguidores do Santo Daime, budistas e ciganos estavam entre os participantes. O estudante Mark Viland, de 17 anos, é wicca (religião politeísta que envolve rituais de magia) desde os 11 e foi à caminhada para lutar pelo término do preconceito:
- É interessante ver essa pluralidade reunida. A minha religião passa uma ideia negativa quando digo que sou bruxo. A palavra já está impregnada de preconceito. A melhor forma de desfazê-lo é pela inteligência, pela busca dos direitos.
O estudante Raphael Castro, seguidor da Ordem DeMolay, também defende a pluralidade religiosa.
- Essa manifestação, com tantas religiões reunidas, é a síntese de que tudo o que pregamos na Ordem - disse o estudante.
O evento teve ainda apresentações de artistas como Dudu Nobre, Marcelinho Moreira e Grupo Jaqueira, na altura da Rua Prado Júnior.